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O dinheiro
Há uma relação direta entre o dinheiro e atração de picaretas ávidos por ele. O volume de picaretas atrás do seu dinheiro é proporcional a sua ingenuidade.
O faça o que eu quero pode combinar muito com o dinheiro, com baixos sentimentos e, fragilidade emocional. Entretanto os resultados quase nunca são os imaginados.
O dinheiro busca a pessoa amada de volta. Não! Mas pode trazer um corpo humano sem que ele saiba o que está fazendo ao seu lado, sem o mínimo desejo de estar ali e, sem amor.
Dinheiro compra a felicidade? Não! Pois a felicidade é um estado de espírito que pode ser facilmente atingido com o uso do correto do dinheiro. Felicidade não é vendida em pacotes prontos.
Papel do povo cigano na espiritualidade
A egrégora do povo cigano dentro da espiritualidade não se presta para fazer os caprichos torpes dos humanos. Eles conhecem a Lei Maior, respeitam o Livre Arbítrio e, NÃO precisam de dinheiro.
Caixão não tem gaveta e mundo espiritual não tem bancos
Cigano Pablo

Pagar pelos atendimentos e trabalhos
É justo repor o material consumido, providenciar material magístico, agradar a entidade espiritual, mas isso tudo tem limites. NÃO HÁ necessidade de gastar muito dinheiro com materiais caríssimos, bebidas específicas com exigência de marcas, jóias e tecidos caríssimos e importados
Há médiuns e espiritualistas que possuem “autorização” para cobrar pela consulta. Isso ocorre quando há a necessidade de cobrir custos com o ambiente, materiais de consumo e, até sobrevivência. Entretanto os preços devem ser justos, não podem ser exorbitantes e, com a possibilidade de atendimento aos necessitados. Fora esses critérios, não há espiritualidade superior atuando no espaço.
Trabalhos espirituais
Os ditos trabalhos são ações magísticas que envolvem elementos físicos seguindo o princípio de equivalência e, de princípios e regras seguidas pela doutrina mágica do magista em operação.
No caso de magia cigana NÃO é necessário investir grandes quantidades de ouro para ter mais ouro. O verdadeiro atendimento e magia cigana compreende no atendimento, aconselhamento, a busca do equilíbrio mental e comportamental. Materiais devem ser simples na medida do possível, acessíveis para a maioria. Não é o preço que determina qual elemento é melhor ou que trará prioridade espiritual.
Um trabalho espiritual segue doutrinas, métodos, fé, experiência do magista e, principalmente o alinhamento para com a Lei Maior. A diferença clara entre espiritualistas e picaretas.
Espíritos ciganos
São egrégoras espirituais com sentimentos e afinidades à cultura e etnia cigana. A grande maioria pode ser dependente, como o ciganos na Umbanda e, os independentes que atuam com médiuns isolados.
Dentro da doutrina umbandista não há cobrança pelos atendimentos, não há “trabalhos de amarração”, nem mesmo trabalhos para destruição de inimigos, benzeduras de volumes de dinheiro etc. Na Umbanda é a “manifestação do espírito para a caridade”, seja para quem for. Segundo a Doutrina Espírita, todo mundo sofre e, independente da classe social. Portanto a caridade nem sempre se manifesta em “coisas doadas”, mas sim em palavras de conforto, orientações espirituais, alívio de tensões psíquicas. A Umbanda é “a psicologia dos pobres” e, isso inclui ricos atormentados pelos seus medos, inseguranças, preocupações espirituais.
A egrégora dos espíritos ciganos encontraram “guarita” dentro a Umbanda e, por este motivo seguem as regras da Umbanda. Portanto se manifestam para a caridade, para a “palavra amiga”, para o aconselhamento.
Ciganos que cobram pelos trabalhos, atuam segundo as vontades de seus “clientes” são espíritos “independentes” de qualquer doutrina. São como os Exus da Quimbanda independente.
Sociopatas e espertalhões
Golpes utilizando “espíritos” não só novidades, pois há relatos muito antigos de “magos” que enriqueceram “ajudando” nobres, causando intrigas e, literalmente “roubando” pessoas que procuravam por soluções fáceis.
O caso mais recente é o da Cigana Milena, atualmente procurada pela polícia, com relatos de golpes absurdos sob o véu da espiritualidade. É óbvio que se trata de uma estelionatária que percebeu um gatilho dentro do desespero da pessoas. Isso é estelionato! Artigo 171 do Código Penal Brasileiro de 1040.
Há relatos sobre a Cigana Milena remontam golpes de mais de duzentos mil reais. Qual criatura em sã consciência envia uma quantia dessa para um “trabalho espiritual”? Lógico que são pessoas fragilizadas por algum motivo, desesperadas por uma solução. Alvos fáceis para estelionatários de qualquer tipo.
O Canal Física e Afins fez uma matéria completa, sob a visão de uma cientista “de verdade”. A doutora e Física deixou claro que o vídeo se referiu ao estelionato, e não a manifestação de fé. Lembrando que uma entidade cigana na Umbanda não cobraria além de conversar com o consulente para melhorar o estado e fragilidade psicológica e espiritual. É público e notório que guias espiritual nunca substituem a Ciência em geral.
Ao contrário do que muitos imaginam, o questionamento feito por cientistas ajudam para uma melhoria da prática espiritual. Em que sentido melhora a prática espiritual? No sentido de que espiritualistas sérios se voltam às suas Doutrinas e fundamentos e evitam “apropriação” indevida de termos, conceitos e práticas não condizentes.
Espiritualidade quântica
Um exemplo clássico dessa apropriação é o uso equivocado do termo “quântica” para práticas espirituais que de quântica não tem nada. Espiritualistas antigos tinham as mesmas práticas sem mesmo terem conhecimento do conceito quântico.
O mesmo vale para a Cigana Milena, que se apropriou de imagens e práticas das doutrinas religiosas afro-brasileiras, com a finalidade de somente dar credibilidade aos estelionatos.
Até mesmo a participação de famosos como “propaganda” da Cigana Milena tem a mesma função quando os critérios dos consulentes eram fama, dinheiro e, amor. Claro que se essas pessoas tiveram algum tipo de “ganho”, mesmo que comissionados indiretamente através de um sistema de código computacional automático, ainda cabe responsabilidade que podem os enquadrar como “cúmplices”.
Cuidados e critérios para procurar ajuda espiritual
Toda pessoa que sente que precisa de um cuidado “metafísico”, ou seja, espiritual, seja em igrejas, templos, terreiros, tendas ou clínicas de tratamentos alternativos, deve-se ficar atento aos seguintes critérios:
- entidade espiritual de caridade NÃO ameaça e, respeita suas limitações
- espírito nenhum pode tocar, apalpar ou manipular o corpo de ninguém sem autorização e, ACOMPANHAMENTO de outra pessoa ligada ao consulente;
- tratamento espiritual NÃO precisa de cortes;
- caridade NÃO TEM PREÇO, paga-se com gratidão e replicação do bem e, quando puder;
- NÃO existe área da Ciência que explicou fenômenos espirituais seguindo critérios científicos.
- espíritos NUNCA interferem na Lei Maior, ou Leio do Karma. eles te ajudam a enfrentar muitas situações, dão coragem e esperança na vida;
- na espiritualidade NÃO há milagres sem comprovação científica. A Igreja Católica promove processos longos e de estudos intensos, por cientistas religiosos para determinar o que é um milagre ou não;
O que observar quando chegar num casa espiritual?
- Onde ocorrem os tratamentos espirituais?
- Quando em salas separadas, há acompanhamento de parentes e outras pessoas?
- Há cobrança muito acima da média de outras casas espirituais semelhantes. A maioria cobram o material utilizado e, muitas delas pedem para que o consulente levem tais materiais. Não pegam dinheiro.
- Não há necessidade de nudez, relações sexuais, tortura de animais ou crimes contra o Meio Ambiente.
- Há promessas muito absurdas como: enriquecimento, poder, pessoa amada em três dias? Fuja!
Espero ter contribuído com mais elucidação sobre a péssima prática espiritual e fornecido alguma ajuda para que pessoas comuns não caiam em estelionato espiritual.