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As bases do preconceito
Tudo que é desconhecio, fechado e, com cultura alheia à cultura local tende a ser alvo de preconceito. Preconceitos estes que não foram so direcionados aos ciganso, mas como uma ferramenta útil ao processo de formação das nações. Segundo Eric Hobsbaum, idioma, religiosidade, cultura local, aparência física e, noção de agrupamento social são os componentes que deram origem aos principados, depois às nações.

Como os ciganos chegavam em regiões em processo de sua formação de indentidade nacional, sofriam os mesmos preconceits de qualquer outro povo que lá chegassem. No geral o estrangeiro por ter idioma diferente, aparência estranha e, coscumes considerados esquisitos, eram tratados à parte dos direitos sociais locais.
Em tempos antigos estes preconceitos eram uma forma de auto proteção contra invasores, espiões e perda de direitos associados ao “direito de sangue”.
Os ciganos
O nomadismo cultural dos ciganos reforçou os preconceitos em diversos países, pois eram sempre considerados “estranhos” e, portanto remontavam os sentimentos de auto preservação social local. Até mesmo a globalização não foi um fenômeno suficiente para reduzir preconceitos, mas sim continuaram vítmas de um nacionalismo crescente.

A cultura de desprezo pelos ciganos é tão grande em certas sociedades que até mesmo os ciganos mortos pelo nazismo alemão caíram propositalemnte no esquecimento historico, demonstrando a invisibilidade da etinia Romá diante do Estado.

A cultura de não fixação em cidades, falta de documentos oficiais, não ter propriedades ou bens reconhecidos pelo Estado (escrituras, investimentos em bancos etc) foi e, é um fator que desencadeia tal esquecimento históricos. A história é é escrita sobre registros documentais e, quase não há documentos oficiais a respeito das perdas de vidas humanas associadas aos ciganos.
Preconceito e arte
Ao mesmo tempo em que há ciganos artistas e, famosos, o preconceito foi registrado em várias obras, como o “Corcunda de Notre Dame”, “Olhos negros” (música folclórica russa). Os reforços aos estereótipos compõe os elementos de preconceitos como: cigano é ladrão; cigano é desonesto; cigana é feiticeira; ciganos são sedutores.
Yul Brinner, cigano russo, artista de cinema protagonista de muitos filmes.

Juscelino Kubitschek, cigano, médico e ex-presidente do Brasil
Cigana Esmeralda, do Corcunda de Notre Dame, linda cigana da obra que demonstra o preconceito cultural popular.

Preconceito no Brasil
Como todas as etinias pertencentes às minorias, os ciganso também são vítimas de preconceitos de todas as espécies. A falta de documentos oficiais, o modo de vida nomade, a ocupação de espaços públicos, comportamento social alheio ao comum, formas de sustento sazonal e diferente da maioria das pessoas reforçam os preconceitos.
O modo de vida urbana a cada vez mais moderno dificultam que grupos ciganos consigam seu sustento trabalhando com as coisas com que trabalhavam. Isso os leva às consições de vida mais miserável, maiores dificuldades, menos recursos e, portanto um reforço visual estético aos preconceitos.
A invisibilidade social é a pior forma de preconceito, pois quase sempre são esquecidos em ações sociais sanitárias, polítcas, ética e moral.
O fim do preconceito só se dá com uma inserção siginificativa dos clãs ciganos à sociedade oficial, oferecendo oportunidade de estudos memso mantendo o nomadismo, documentos oficiais e, oportunidades de trabalho dígnos ao estilo de vida. A informação e respeito é a melhor ferramenta de combate dos preconceitos.